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P: Remap X Chip, o que é cada um?
R: O Remap é através da mudança do software da unidade eletrônica nativa que gerencia o motor dessa maneira alterando parâmetros originais sem nenhum tipo de módulo extra, já o Chip atua através da instalação de um módulo suplementar (geralmente programável) que trabalha em conjunto com a central eletrônica do veículo, alterando alguns parâmetros de operação da mesma.
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P: Garantia, perde ou não?
R: Possui esse risco sim, atualmente as concessionárias possuem equipamentos que detectam a mudança dos parâmetros, no caso de uma avaria no sistema de propulsão será argumento auto suficiente para negar a garantia do fabricante.
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P: Quais são os ganhos médios?
R: Para stage 1 os ganhos obtidos variam de acordo com a capacidade mecânica de cada. Em regras gerais os ganhos ficam entre 10% para os motores aspirados e 30% para os motores sobrealimentados (turbo).
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P: Vida util do motor diminui?
R: Não, o resultado deste serviço está ligada a dois principais fatores, a qualidade do acerto e a capacidade mecânica do motor em questão. Quanto ao primeiro fator a meta é atingir excelente potência do motor considerando as condições mecânicas e melhorias feitas com componentes de alta performance, e quanto ao segundo é não submeter o conjunto à regime de operação além de sua capacidade, provocando assim diminuição da vida útil, quebras e ou consumo indesejado.
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P: Beneficios?
R: Os principais benefícios desta otimização é o ganho de potência e torque por um baixo custo, assim como a melhora da resposta do acelerador eletrônico, e a confiabilidade mecânica. No estágio 1, pode-se usar combustível comum e a manutenção do veículo segue como a orientada pelo fabricante, também podemos ver uma melhoria no consumo, mas isso é relativo a maneira que o condutor dirige.
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P: economia de combustivel, mito ou verdade?
R: Depende! Com a adição do Remap tem uma melhora de eficiência do motor, resultando em mais torque e potência, com isso melhorando a dirigibilidade, facilidade em alcançar a velocidade desejada acelerando menos, isso pode resultar em uma melhoria de consumo de combustível, mas com isso entra a variável da qualidade do combustível e a variável humana!
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P: Estagios, quais níveis disponíveis?
R: Cada preparadora adota um sistema diferente, mas os mais difundidos e aceitos são: stage 1(apenas remap e poucas adições de peças mas não obrigatórias), stage 2(remap, substituição do downpipe, filtros e demais peças não obrigatórias), stage 3( todos os anteriores aliado a troca do turbocompressor por um de maior eficiência), e por último o stage 4( substituição dos componentes internos do motor).
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P: Metodos de gravação, quais os melhores?
R: O Chip (piggyback) é simples, apenas adicionando uma central reprogramável atuando em conjunto com a original.
Já no caso do Remap são os seguintes:
Via Boot: Necessária a remoção da central eletrônica do veículo, fazendo as modificações em bancada, e em alguns casos necessário abrir a central removendo os lacres do fabricante, com isso acarretando em perda de garantia imediata, em alguns casos é necessário cortar a carcaça para não danificar os componentes internos, esse sendo um meio de remap evitado e recorrido apenas para casos específicos
Via porta OBD2: Técnica mais utilizada, dessa maneira não é necessária a remoção da central, com isso diminuindo os danos físicos a central, pela praticidade, muitos programadores realizam ajustes ao arquivo caso necessário.
Via porta OBD2 Portatil: algumas empresas desenvolvem equipamentos portáteis para efetuar a troca dos arquivos, nesse caso é apenas selecionar o mapa desejado, e quando necessário retornar o mapa original, esses equipamentos só podem ser utilizados no veículo que foi originalmente instalado, possibilitando utilizar em outro veículo, mesmo que do mesmo modelo e ano, fica preso ao código de chassi do veículo, é possível um reset do dispositivo, mas claro com um custo agregado.
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P: Investimento e tempo de serviço:
R: O Remap agrega um custo menor em relação ao Chip(piggyback) por não possuir nenhum tipo de dispositivo extra. O valor é relativo, varia de veiculo para veiculo, variáveis como a complexidade para desenvolver o software e afins. Já sobre o tempo, para mapas stage 1 é rápido, depende de veículo, mas em torno de 30 a 60 minutos, já para stage 2 e acima o demorado é a instalação das peças extras, já o tempo de software é o mesmo para mapas padrões, mas pode se estender para mapas custom.
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